O setor produtivo segue trabalhando para tentar evitar que novas taxações sejam realizadas no agronegócio. Nesta semana, durante evento em Brasília, o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, disse que com a reforma administrativa, o governo pode reduzir os gastos e ser mais eficiente. Ele elogiou ainda o empenho do Ministério da Agricultura e da Frente Parlamentar da Agropecuária.

 

Segundo Busato, para os segmentos da agropecuária que exportam, como é o caso do algodão e da soja, o aumento da carga tributária tem ainda o agravante de reduzir a rentabilidade do produtor, que, ao contrário de outros setores, não definem o preço dos seus produtos. Portanto, não podem repassar os aumentos para os consumidores diretos. 

“Sobretaxar commodities agrícolas significa exportar impostos. Isso é inconcebível”, conclui. Intitulado “Tributação no Agro: Aspectos da Competitividade”, o evento destacou, entre outros assuntos, a pauta das reformas tributária e fiscal, cujos impactos sobre a produção agrícola podem trazer graves consequências, como aumento nos custos produtivos, desemprego, e, em última instância, preços dos alimentos mais altos para o consumidor final. 

Por Agência Safras