Enquanto os dados gerais de emprego no país mostram queda de 1,2 milhão de postos, agropecuária abriu 62,6 mil novas vagas no período.
Por G1
O agronegócio foi o setor que mais gerou empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2020, segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Nos 6 primeiros meses do ano, o setor foi responsável por 62,6 mil novas vagas, sendo a única atividade que gerou empregos no período. Enquanto isso, os dados gerais mostraram saldo negativo, de -1,2 milhão de vagas.
Dados em junho
No mês passado, o setor teve saldo positivo de 36,8 mil postos de trabalho. No comportamento mensal, apenas o agro e a construção civil contrataram mais do que demitiram, segundo a CNA.
Das 36,8 mil vagas criadas pelo agro em junho, as culturas permanentes geraram 14,1 mil novos postos, com destaque para laranja, café e uva. As lavouras temporárias tiveram saldo positivo de 10,6 mil empregos formais, onde a produção de soja liderou a contratação de mão-de-obra.
As atividades de apoio à agricultura (9,8 mil), a criação de bovinos (1,2 mil) e de aves (792) também ajudaram a gerar novos empregos.
São Paulo foi o estado com o maior número de novos empregos (23 mil), onde a laranja, o café e a soja se destacaram. Em seguida vêm Mato Grosso, com mais de 3 mil vagas, principalmente nas lavouras de soja e algodão, e Minas Gerais, com mais de 2 mil postos, sendo a maioria na cafeicultura.