Nos últimos dez anos, o setor da agropecuária catarinense fechou 5.400 postos de trabalho e foi o único que teve saldo negativo de geração de empregos em Santa Catarina, segundo mostra o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Os dados foram levantados pela assessoria do deputado estadual Milton Hobus (PSD) para mostrar a necessidade de uma política pública que incentive o setor. Na contramão da agropecuária, o segmento de serviços abriu 217,3 mil empregos em uma década, seguido pelo comércio (99,9 mil) e pela indústria de transformação (94,6 mil). Além da agricultura, a área extrativa mineral também patinou, criando apenas 198 postos no período.
Neste semana, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aprovou Medida Provisória que isenta a cobrança de ICMS ( alíquota zero) para defensivos agrícolas. Em agosto, o Estado passou a cobrar 17% de imposto, mas voltou atrás após debate intenso no parlamento e de fortes críticas vindas especialmente da Federação da Agricultura (Faesc), que representa os interesses da agroindústria. Hobus tem se manifestado contrário à cobrança do imposto.
Por Loetz