Por France Presse

Os parlamentares governistas do Congresso da Argentina estão elaborando um projeto de lei que estabelece um imposto único a grandes fortunas para financiar a campanha social e de saúde contra a pandemia do novo coronavírus, informaram os legisladores nesta segunda-feira (13).

O tributo se aplicaria “a cerca de 200 pessoas e 200 empresas que obtiveram maiores rendas”, afirmou o deputado da Frente de Todos do governo Hugo Yasky, em declaração à Radio Con Vos.

Até o domingo, a Argentina registrou 2.208 casos e 95 mortes por Covid-19.

“Esperamos arrecadar 2,5 bilhões de dólares”, disse Yaski. Argentina já sofria uma recessão aguda e agora uma semiparalisia da economia com forte queda das receitas fiscais.

A Argentina tem uma dívida pública de mais de US$ 311 bilhões (90% de seu Produto Interno Bruto) e tem declarado o adiamento dos pagamentos. O Fundo Monetário Internacional admitiu que esse endividamento é insustentável.

Multas para quem não usar máscaras

A prefeitura de Buenos Aires anunciou que vai aplicar multas de R$ 6.300 para quem não usar máscaras no transporte público, em escritórios e lojas que ainda estão abertas na cidade.

Os estabelecimentos que não respeitarem a obrigatoriedade que prevê o uso da proteção no rosto.

Malvinas na contagem

A Argentina passou a incluir os casos nas ilhas Malvinas como se fossem do país. As cinco incidências no arquipélago constaram pela primeira vez no sábado (11).

O informe do governo foi o seguinte: “Se incluem cinco casos existentes nas Ilhas Malvinas, segundo informação da imprensa (devido a ocupação ilegal do Reino Unido, Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, não é possível contar com informação própria sobre o impacto da Covid-19 nessa parte do território argentino”.

A Argentina disputou –e perdeu– uma guerra com a Inglaterra em 1982 pelas Malvinas (chamadas de Falklands no Reino Unido). Os argentino consideram que é um território deles.